"ALGUMAS PESSOAS NASCEM PARA SENTAREM NA BEIRA DO RIO... ALGUMAS SÃO ATINGIDAS POR RAIOS... ALGUMAS TEM OUVIDO PARA MÚSICA... ALGUMAS SÃO ARTISTAS... ALGUMAS NADAM... ALGUMAS ENTENDEM DE BOTÕES... ALGUMAS CONHECEM SHAKESPEARE... ALGUMAS SÃO MÃES... E ALGUMAS PESSOAS... DANÇAM..."

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Às 5:30 AM Por Murillo Jales em    Sem comentários

Não é difícil perceber as mudanças constantes pelas quais passamos ao longo da nossa vida, mas ter certeza em que momento determinada mudança começou a acontecer, a partir de que situações ou circunstâncias, pode ser um tanto quanto complicado. As pessoas nos cobram atitudes de acordo com aquilo que somos ou que demonstramos ser, não importando se estamos em processo de mudança. Elas pedem explicações, procuram culpados e influenciadores, entretanto não se atentam que é um processo difícil de ser explicado e compreendido por nós mesmos.

Não é puramente culpa delas, mas boa parte da culpa é nossa. Temos medo de mostrar quem realmente somos. Medo da opinião que será formada sobre nós. Medo de perder o respeito e o amor daquelas pessoas que amamos e também daquelas que não precisaríamos nos importar. Fomos feitos covardes por uma sociedade fundamentada em seus padrões de julgamento e achamos que devemos seguir esse padrão para sermos aceitos e amados. Não pretendo discutir padrões morais, apenas tenho pensado no quanto as pessoas vivem o que elas realmente são ou vivem da forma como as outras pessoas querem ou esperam que ela viva, por medo, levando a um conformismo. Quem vive de verdade só para si mesmo, adoece. E muitos só descobrem isso bem tarde.
Nós não precisamos viver uma ilusão determinada pelos outros, não devemos sequer imaginar em deixar de viver o que realmente somos para buscar o amor de terceiros. O amor não se busca, ele surge naturalmente, não havendo regras para que isso aconteça. Afinal, quem ama respeita e permanece, porque o amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta. 

0 comentários: